Falar dela é complicado!
Porque ela nunca sabe o que é certo ou errado.
Quando ajusta aqui,
Folga ali.
Tenta ser justa em seu rebolado,
Mas, por vezes, exagera.
É mal vista,
Mal interpretada,
Mal lida,
Contudo não liga, segue o fluxo da vida.
Refluxo?
Tem sempre que exagera em relações
Gordurosas.
Lambuza-se com brigadeiro,
Amores doces, ardidos e reimosos,
Ui!
Morde e assopra para não arder tanto.
Senão, num canto qualquer da vida, espera a chuva afinar,
Ou molha-se por completo,
Assim pode chorar à toa,
Sem chamar atenção.
De felicidade ela não entende muito,
É oito ou oitenta.
Exagera, perde a mão,
Expõe o coração a situações ridículas,
Românticas e antiquadas,
Mas ela é simples demais.
É o que é!
Simples na forma de vestir,
Complexa na forma de pensar,
E seletiva no trato amar
Quando ama...
É um Deus nos acuda.
Exagera na dose,
Transborda,
Deixa-se esparramar,
Com perguntas retóricas,
De tão óbvia que fica,
À amostra , pensamentos, desejos, querências, sentimentos.
Tudo meio sem
Arlene Paula de Paiva
Amazonense, poeta e escritora, Membro Fundadora da Associação de Jornalistas e Escritores Brasileiros-AJEB;
Membro Fundadora da Associação Brasilrira de Escritores e Poetas Pan Amazônicos-ABEPPA;
Membro da Associação dos Escritores da Amazônia-ASSEAM;
Membro da Academia Literária Internacional de Poetas e Escritores -ALIPE.
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Texto lindo 💗