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As feras que curam




Um dia qualquer assistindo um filme qualquer com um amigo, aparece na tela as mais horripilantes criaturas, aquelas que deveriam te arrepiar a espinha mas como somos jovens que viram muitas coisas nessa vida. Essas criaturas não dão medo!

Agora aquelas que vem da prisão mais obscura, com formas não definidas que nunca estão na sua vista, estás sim, dão o famoso trava cu! Que você fica congelado no tempo sem saber o que fazer. E não adianta correr! Elas sempre estão lá, como viagens ruins quando o narcótico não bate legal. Essas são as horripilantes criaturas presas mas com ainda bastante espaço para te aterrissar e paralisar por inteiro.

A maior delas, de acordo com esse que voz fala, são as que dominam tudo, não há espaço pra você, NÃO HÁ ESPAÇO PRA VOCÊ!

Mas eventualmente, elas se mostram e te permitem entendê-las e quem sabe matá-las, o mostro que me assolava atendia por Sem nome, que após seu devido funeral e “que descanse em paz” você pode respirar fundo novamente.

As feras que curam derivam do nome “as plantas que curam” de um álbum que não me recordo das músicas, mas que de alguma forma me marcou, a fera supracitada se sustenta em quatro patas, adora carinho em sua barriga e tende a retaliar quando me faço ausente, e quem sobre com isso são os cabos e tudo que ela seja capaz de mastigar, mesmo fazendo mal, ela continua é talvez seja essa a representação de que o amor dói e ela esteja me ensinando uma lição profunda sobre a vida e a arte!

As feras que curam, ou no caso a fera que cura.

Chega como um bebê e assim se manterá até o fim da vida, e cuidando dela eu cuido de mim de certa forma, porque ela jamais entenderá isso é aliás, por que se daria ao trabalho? A sua única função e ser o motivo que não estou só num dia entediante de teletrabalho.

Assim essa pequena ferinha cura! Um coração antes destruído que hoje se torna capaz de sorrir a descobrir a proximidade da felicidade que me encontro e que caminho em direção a ela!

E o mais importante disso tudo, sem medo!



 

Edvaldo Ferreira


Cocriador do Palavras Brutas, escritor amador de ocasião, sem formação acadêmica, em busca de entender o que sinto através da palavras, ou se não, em busca da jornada constante de autoconhecimento e afeto próprio. Fascinado com cinema e música, e não apoia o uso de tabaco!

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