Eu sou um samurai
Meu Bushido, as palavras
Meu fuji, minha onna-bugeisha
Conformismo, o seppuku pra minha alma.
Meu xogunato, meus irmãos
Hoje sou um Ronin querendo me tornar um daimyo
Do meu próprio destino.
Minha katana corta
As portas
Das quais nunca fui bem vindo.
Minha hakamashita corta o vento enquanto corro pelos montes incertos
E quando entro em guerra
Sem misericórdia, corto os ventos ruins que teimam em me rondar em momentos escuros.
Morrer com honra, será quando minhas palavras cortarem mais mentes que minha katana
O xogunato que quero é compartilhar os espólios merecidos com a minha Kyōdai ai
Eu sou um Ronin, que corta os ventos e deixa a palavra esperança ecoar por toda eternidade, enquanto minha Gyūniku me permitir.
Por que nenhum xogunato próspera com somente uma katana em riste.
Edvaldo Ferreira
Criador do Palavras Brutas, escritor amador de ocasião, sem formação acadêmica, em busca de entender o que sinto através da palavras, ou se não, em busca da jornada constante de autoconhecimento e afeto próprio. Fascinado com cinema e música.
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