Começa o carnaval
se impõe a máscara da folia
a alegria adentra
e ecoa o som da cuíca
dos tambores e gritos
que fazem nas almas faíscas
surgem alheios sorrisos
de inesperados lábios
que transitam
cruzam caminhos
e desfilam
Acaba o carnaval
outra máscara retorna
a alegria suspira
e a cuíca silencia
Sorrisos, não tão mais
alheios se dissipam
lábios transeuntes
se dissipam
como confetes na
primeira chuva
depois do carnaval
Máscara no rosto
máscaras guardadas
até o próximo ano
quando recomeça
Rafael Assis
Escritor, poeta e resenhista. Criador do blog "Um de Tudo" como um arquivo, um portfólio, um local de posts difusos buscando ser uma mapa para as diversas produções que tomam forma quando encontra-se com o papel.
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