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Carta aberta nº3: Dois anos de Palavras Brutas, dois anos de um nascimento



Espero que não entendam isso como uma massagem do ego, pois não é! Mas para abrir o que são dois anos do blog, irei citar o que me foi enviado de feedback do primeiro texto publicado:


“Edvaldo, eu não vou lhe falar do texto, mas do que achei da escolha deste.

Adorei a forma de abertura do projeto=início/vida, com uma saudação à morte.

Porque um não existe sem o outro.

E ao levar as palavras para o espaço da rua = apresentar o projeto para o outro, você pede licença e proteção do Sr. das ruas.

Com isso considero que este projeto tem tudo pra dar certo.

Parabéns pela iniciativa e sucesso.”


Essas palavras, por mais que vieram por causa de um texto que escrevi, vieram com tanto simbolismo que confesso que ao ver isso nas memorias da rede social, ainda são complexas e bonitas e nada menos a esperar da Oráculo que tenho um carinho e admiração gigante! Essa e pra você!


A saudação aos senhor das ruas, é algo que mesmo não sendo intencional, simboliza demais como fui criado. Com todo amor e carinho de casa e com todas as benesses e venenos da rua com o fundamento afiado: Respeito!


Eu gostaria muito de dizer que o nome Palavras Brutas é um mistério que me ocorreu num sonho, mas não é bem assim. Em conversas empolgadas com o grande Caio (co fundador do projeto) a gente já tinha decidido por comprar um domínio no Wix, e como num passe de mágica o nome veio da derivação do filme “Amores Brutos”, que me impactaram muito na forma de ver a arte, daí surge o Palavras Brutas! E não pelo teor brutal e violento de histórias de terror, mas sim do teor brutal e violento que é a vida em sí. Então o gesto mais visceral que a gente tinha eram as palavras, que muitas vezes não eram bonitas ou rebuscadas, mas eram reais!


A abertura do projeto saudando a morte, seria eu rasgando o peito e trazendo à tona o que era a coisa mais obscura em mim, a total perda, de mim e de tudo!


Sempre voltarei ao Caio, pois quando ele traz toda a empolgação de termos um blog enquanto a gente partilhava nossas dores, não poderia falar por ele, mas esse processo definitivamente me tornaram um homem sensível. Capaz até de deixar feridas expostas jogando palavras em cima como uma pomada para cura-lás


Isso não é um processo fácil, pois tocar sua essência nunca é! Te trazem mais perguntas do que respostas, mas te deixam em um estado de paz, principalmente habitando essa carcaça turbulenta.

Hoje, dois anos depois dessa nossa decisão, a vida não se tornou mais fácil. Mas a ideia de ter algo que é capaz de tirar do peito a agonia, mesmo que momentânea e a grande virtude das palavras (na opinião desse ignorante que escreve)


Acho que fechar com agradecimentos nominais seria extenso e piegas, mas um carinho gigante pra quem tira minutos do seu tempo para ler os posts, que deixaram de ser meus e o Caio a bastante tempo. Isso vocês não tem ideia da grandeza! E claro que deixar um salve a quem pode e consegue apoiar o projeto financeiramente, isso motiva e cresce a chama da literatura autoral e marginal.


Somos 110 obras de arte jogadas pro mundo por esse que é o blog mais bruto da terra!

 

Edvaldo Ferreira


Criador do Palavras Brutas, escritor amador de ocasião, sem formação acadêmica, em busca de entender o que sinto através da palavras, ou se não, em busca da jornada constante de autoconhecimento e afeto próprio. Fascinado com cinema e música.



Futuro agitador cultural.

 

Considere se tornar um apoiador desse projeto. Fazendo um Pix para: edvaldorocker@hotmail.com (Edvaldo Ferreira Viana) criador do blog. Com a sua colaboração, podemos dar continuidade com o projeto e remunerar os autores mesmo que de forma pequena, incentivando os artistas a continuarem produzindo suas obras. E considere nos seguir no instagram @palavrasbrutas.



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