O que dizer, estou mais amargo, mais triste, mais paciente e contemplativo. Toda aquela dor descrita nos livros quando chega, não há literatura capaz de descrever.
Tenho pensado muito no cansaço, de como tudo que escrevo já soa tão velho quanto minha vontade de ficar deitado no sofá vendo filmes, buscando o propósito de tudo isso sem querer pensar demais, ou questionar demais como tudo é, ou os motivos pelos quais são.
Eu tomei banho de cinismo, por meses, por pena de mim.
Mas ele veio forte demais, não pude mais suportar.
Nesses lugares onde a gente se encontra no limbo, o resgate e mais difícil! Acho que hoje entendo a síndrome de Estocolmo.
Mas o ano veio, com sua chuva de verdades, palavras fortes porém simples. Para que até eu na minha mente simplória pudesse entender.
Hoje vejo o tempo nublado, e não vejo mais com o olhar cínico tudo que estava questionando, porque afinal estar errado e uma delícia.
Edvaldo Ferreira
Criador do Palavras Brutas, escritor amador de ocasião, sem formação acadêmica, em busca de entender o que sinto através da palavras, ou se não, em busca da jornada constante de autoconhecimento e afeto próprio. Fascinado com cinema e música.
Futuro agitador cultural.
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