Já são vinte e sete
Todos os sonhos se evaporaram
Os alcançados foram esquecidos por breves abraços
Já são vinte e sete
Minhas ideias se encontram perdidas, todas elas destruídas
Sem chão, sem saída, caminho rumo ao nada
Já são vinte e sete
A madrugada como companhia
Alguns amigos batem cabeças, outros sedentos por certezas
Já são vinte e sete
Velho demais para sentir
Novo demais para morrer
A sociedade pesa cada vez mais sobre meus ombros
Já são vinte e sete
E há tempos já perdi identidade
Sou apenas números procurando lugar pra morar
Já são vinte e sete
O relógio não se engana
Já passou da hora, devo, apesar de tudo, levantar-me da cama
Caio Resende
Apenas
um
homem
cansado
à
procura
de
abrigo.
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