O juiz apita, o jogo começa às 6 da matina.
De ônibus ou metrô, marcação em cima.
O chefe prepara sua rotina, qual sua função, a ordem do dia.
A bola: o desejo, o dinheiro. Controle sua finta.
No intervalo o corpo pede a marmita.
Depois do apito final, a mente pede uma birita.
Jogando para comer, mas longe da comida.
A bola, não o chão, é o que se precisa.
As regras do jogo são as regras da vida.
Em busca da perfeição na confusão dessa rotina
A felicidade é o que se conquista,
O gol, a rede, a derrota do outro que anima?
Regras estáticas, mas o ponteiro? Adrenalina!
Quem sou entre quatro paredes e entre quatro linhas?
Caio Resende
Apenas um homem cansado à procura de abrigo.
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