Aquela imensidão de gotículas de água condensada, sim, aquelas das quais você talvez imaginou ser um elefante, ou a imagem de algum ente querido, essa massa gigante que parece tão linda que nem a melhor das simulações seriam capazes de executar.
Elas são algo que te espantam, e você a ignora, talvez a salute quando você está num sol de rachar e ela vem vagarosamente dando alívio a seu couro cabeludo, que havia se esquecido do boné em cima da mesa antes de sair, agora essa massa de gotículas condensadas se torna tudo que você mais queria em sua vida, sua amiga, sua confidente secreta, que nos maiores devaneios te mostra em imagens abstratas, aquilo que sua mente nega deixar sair do subconsciente.
Mas seria ela isso tudo? Uma entidade capaz de trazer a tona tudo, e de forma tão particular? Se você chegou até aqui esperando essa resposta, sinto muito!
E ao refletir os caminhos que tomamos, percebo, que o erro é de quem aprecia o magnífico, pois ele é gratuito, assim sem valor, não tem como você registrar uma nuvem(e peço que nem tente).
Enfim, obrigada nuvem, por me ouvir e me permitir chorar quando precisei!
Te amo.
Edvaldo Ferreira
Criador do Palavras Brutas, escritor amador de ocasião.
Em busca de entender o que sinto através da palavras, ou se não, em busca da jornada constante de autoconhecimento e afeto próprio.
Fascinado com cinema e música.
Futuro agitador cultural.
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